Compreendendo as necessidades especiais infantis
por Michael Meyerhoff, Ed.D. - traduzido por HowStuffWorks Brasil
Problemas de desenvolvimento: causas possíveis
Algumas crianças possuem problemas congênitos, como danos ou desenvolvimento incompleto do cérebro, que impedem que elas tenham um desenvolvimento normal. Outras sofrem de condições ou doenças que podem ser tratadas se forem identificadas. Uma doença metabólica hereditária rara, que é testada quando as crianças completam alguns dias de vida ou em sua primeira visita ao médico é a fenilcetonúria (PKU). Quando não tratada, a doença leva ao retardamento mental, mas a detecção e tratamento rápido através da alimentação costumam possibilitar o desenvolvimento de inteligência dentro da média. Outro teste ao qual os recém-nascidos são submetidos é o de hipotireoidismo congênito, que também é raro e causa retardamento quando não tratado.
As crianças que nascem com alguns problemas podem não parecer anormais imediatamente, mas a maioria exibe atrasos específicos no desenvolvimento que acabam sendo observados por seus pais ou médicos. A cada avaliação, o pediatra observa o comportamento do seu filho para ter uma idéia de como está indo o desenvolvimento. Ele também pode fazer testes rápidos em idades específicas da vida do bebê. Tanto na observação como nos testes, o médico procura por possíveis sinais de perigo.
Outras crianças, normais no nascimento, acabam sofrendo posteriormente devido a cuidados insuficientes ou incompletos. Os médicos costumam ter mais problemas para identificar problemas ambientais do que deficiências congênitas e eles podem ser muito perigosos para o desenvolvimento da criança. Algumas das pistas que dão o sinal de alerta ao médico são as seguintes:
Da mesma forma, os pais que estão cientes de suas imperfeições e falta de conhecimento não precisam achar que, devido às suas limitações, o desenvolvimento de seu bebê será automaticamente prejudicado. Os bebês possuem uma tendência forte ao desenvolvimento normal que os ajuda a resistir aos fatores ambientais "que não são os ideais". É claro que a habilidade das crianças em se desenvolver pode ser prejudicada em situações de cuidados insuficientes, mas nenhum de nós é perfeito. Devemos fazer o melhor por nossas crianças, mas não é necessário ser perfeito para criar pessoas normais.
Pais preocupados com algum aspecto do desenvolvimento de seu filho ou, posteriormente, com problemas comportamentais devem primeiro falar com o médico. Há momentos em que a tendência da pessoa é evitar incomodar o médico, e é verdade que o tempo é precioso para um médico. Mesmo assim, se o médico parecer não querer discutir o que os pais vêem como um problema ou se recusar por alguma razão a se envolver nas preocupações dos pais, o melhor é procurar outro médico. Se o tempo necessário para conversar sobre problemas comportamentais em uma consulta é maior do que uma consulta normal, alguns médicos podem até cobrar mais. No entanto, pense nesse dinheiro extra como dinheiro bem gasto se ele conseguir resolver problemas sérios.
Avaliações especiais do desenvolvimento
De vez em quando, uma criança cujos problemas são específicos, por exemplo, desenvolvimento lento da fala ou gerais, como desenvolvimento geral lento, precisa dos cuidados de um pediatra especializado no desenvolvimento de crianças nos primeiros anos de vida. Pais que suspeitam de um problema no desenvolvimento motor ou cognitivo de seus filhos, ou vêem sinais de que seu bebê se nega a sociabilizar ou que está retraído e deprimido, podem pedir a avaliação desse tipo de médico, ou o próprio pediatra da criança pode encaminhá-los. O especialista em desenvolvimento, que pode trabalhar com uma equipe composta por outros profissionais como assistentes sociais e psicólogos, observa a criança realizando várias atividades em uma situação de jogo para determinar a existência e extensão dos problemas. Outros especialistas podem ser chamados como consultores.
Após uma avaliação, o especialista irá conversar com os pais sobre sua opinião e recomendações para o tratamento. Infelizmente, alguns pais recebem a notícia de que seus medos não eram infundados. Outros ouvem que seu filho pode se desenvolver normalmente, mas talvez precisem de alguma ajuda especial. Mas qualquer que seja o resultado da avaliação, os pais devem buscar um equilíbrio em suas reações. Excesso de preocupação não ajuda ninguém, e tentar se isolar da dor escolhendo não se envolver é tão inapropriado quanto.
Avaliando a deficiência
Todas as crianças podem aprender e se desenvolver. Mas crianças não aprendem e se desenvolvem da mesma maneira ou na mesma velocidade. Há momentos em que os pais percebem a existência de um padrão geral de lentidão nas respostas da criança ao mundo ao redor. Os pais podem perceber que o crescimento e as realizações físicas gerais da criança parecem estar muito atrás das de outras crianças.
Algumas crianças não parecem desenvolver respostas sensoriais normais. Crianças cegas, por exemplo, podem não conseguir focar ou seguir objetos com seus olhos. Uma criança surda pode não reagir a sons ou pode não conseguir falar ou fazer sons anteriores à fala, ou ela pode murmurar quando está mais velha e com menos freqüência do que outras crianças com audição normal.
Quando os pais percebem um padrão constante de atrasos, pode ser uma boa idéia deixar que um profissional avalie a criança. Parte dessa avaliação consiste na tentativa de determinar possíveis causas para o problema.
E são várias as causas possíveis para problemas de desenvolvimento. Nos primeiros estágios de desenvolvimento do feto, por exemplo, uma modificação espontânea nos cromossomos ou em genes específicos pode levar à síndrome de Down, uma condição que faz com que as crianças afetadas se desenvolvam mais devagar do que crianças normais. O nascimento prematuro também pode levar a dificuldades de desenvolvimento algumas vezes. Certas infecções que afetam a mãe podem atingir o feto no início do seu desenvolvimento e levar ao retardamento e outras anomalias. Outra possibilidade são traumas sofridos durante o nascimento ou um pouco antes ou depois que podem afetar a criança de modo adverso e levar a problemas como a paralisia cerebral. Certas doenças infantis, como a encefalite e a meningite, também podem deixar a criança com necessidades especiais físicas e mentais.
Mas nem sempre é possível determinar a causa de uma deficiência, pois alguns desses problemas são difíceis de se diagnosticar. Um QI (quociente de inteligência) abaixo de 69 indica que uma criança pode ter problema mental (considera-se que a média seja de 90 a 109). Mas o diagnóstico de uma deficiência não deve recair somente sobre um teste de QI. O comportamento adaptativo de uma criança (sua habilidade de responder a estímulos, aprender e se desenvolver) também deve ser medido. No entanto, não há testes com total eficácia para nos dizer com que rapidez a deficiência irá se desenvolver, ou o quanto a criança será capaz de se desenvolver.
Problemas de desenvolvimento comuns são o atraso na fala e/ou perda de audição, que costumam estar relacionados. Na próxima seção, vamos falar sobre como identificar os sintomas, fazer testes e aplicar tratamentos para os problemas da fala e surdez.
Causas e avaliação das necessidades especiais
O desenvolvimento normal de uma criança consiste em muitos parâmetros. EmCompreendendo o desenvolvimento social e cognitivo de um recém-nascido, descrevemos pontos do desenvolvimento que são considerados normais atualmente. Se você acha que o comportamento do seu filho constantemente fica fora dos padrões normais, pode ser uma boa idéia consultar o seu pediatra. Nesta página, vamos explicar algumas das causas dos problemas de desenvolvimento, assim como avaliações e testes que podem detectar alguma anormalidade.Problemas de desenvolvimento: causas possíveis
Algumas crianças possuem problemas congênitos, como danos ou desenvolvimento incompleto do cérebro, que impedem que elas tenham um desenvolvimento normal. Outras sofrem de condições ou doenças que podem ser tratadas se forem identificadas. Uma doença metabólica hereditária rara, que é testada quando as crianças completam alguns dias de vida ou em sua primeira visita ao médico é a fenilcetonúria (PKU). Quando não tratada, a doença leva ao retardamento mental, mas a detecção e tratamento rápido através da alimentação costumam possibilitar o desenvolvimento de inteligência dentro da média. Outro teste ao qual os recém-nascidos são submetidos é o de hipotireoidismo congênito, que também é raro e causa retardamento quando não tratado.
As crianças que nascem com alguns problemas podem não parecer anormais imediatamente, mas a maioria exibe atrasos específicos no desenvolvimento que acabam sendo observados por seus pais ou médicos. A cada avaliação, o pediatra observa o comportamento do seu filho para ter uma idéia de como está indo o desenvolvimento. Ele também pode fazer testes rápidos em idades específicas da vida do bebê. Tanto na observação como nos testes, o médico procura por possíveis sinais de perigo.
Outras crianças, normais no nascimento, acabam sofrendo posteriormente devido a cuidados insuficientes ou incompletos. Os médicos costumam ter mais problemas para identificar problemas ambientais do que deficiências congênitas e eles podem ser muito perigosos para o desenvolvimento da criança. Algumas das pistas que dão o sinal de alerta ao médico são as seguintes:
- distúrbios na alimentação ou no sono (insuficientes ou excessivos). Tanto a quantidade como a qualidade de cuidados recebidos dos pais influenciam a maneira que uma criança come e dorme;
- sintomas físicos, como vômitos freqüentes, diarréia e erupções na pele;
- problemas no crescimento, tanto na altura como no peso. Uma criança, privada de carinho, pode apresentar problemas no crescimento mesmo quando a quantidade de comida ingerida é grande. Se a falta de cuidados não for o problema, o médico vai investigar a supressão de fatores de crescimento no cérebro do bebê;
- atrasos ou desvios específicos em áreas específicas, como no desenvolvimento motor, habilidade verbal, desenvolvimento intelectual, aprendizado geral ou quem sabe ao se relacionar com os outros, em sua autopercepção ou na capacidade de brincar.
Da mesma forma, os pais que estão cientes de suas imperfeições e falta de conhecimento não precisam achar que, devido às suas limitações, o desenvolvimento de seu bebê será automaticamente prejudicado. Os bebês possuem uma tendência forte ao desenvolvimento normal que os ajuda a resistir aos fatores ambientais "que não são os ideais". É claro que a habilidade das crianças em se desenvolver pode ser prejudicada em situações de cuidados insuficientes, mas nenhum de nós é perfeito. Devemos fazer o melhor por nossas crianças, mas não é necessário ser perfeito para criar pessoas normais.
Pais preocupados com algum aspecto do desenvolvimento de seu filho ou, posteriormente, com problemas comportamentais devem primeiro falar com o médico. Há momentos em que a tendência da pessoa é evitar incomodar o médico, e é verdade que o tempo é precioso para um médico. Mesmo assim, se o médico parecer não querer discutir o que os pais vêem como um problema ou se recusar por alguma razão a se envolver nas preocupações dos pais, o melhor é procurar outro médico. Se o tempo necessário para conversar sobre problemas comportamentais em uma consulta é maior do que uma consulta normal, alguns médicos podem até cobrar mais. No entanto, pense nesse dinheiro extra como dinheiro bem gasto se ele conseguir resolver problemas sérios.
Avaliações especiais do desenvolvimento
De vez em quando, uma criança cujos problemas são específicos, por exemplo, desenvolvimento lento da fala ou gerais, como desenvolvimento geral lento, precisa dos cuidados de um pediatra especializado no desenvolvimento de crianças nos primeiros anos de vida. Pais que suspeitam de um problema no desenvolvimento motor ou cognitivo de seus filhos, ou vêem sinais de que seu bebê se nega a sociabilizar ou que está retraído e deprimido, podem pedir a avaliação desse tipo de médico, ou o próprio pediatra da criança pode encaminhá-los. O especialista em desenvolvimento, que pode trabalhar com uma equipe composta por outros profissionais como assistentes sociais e psicólogos, observa a criança realizando várias atividades em uma situação de jogo para determinar a existência e extensão dos problemas. Outros especialistas podem ser chamados como consultores.
Após uma avaliação, o especialista irá conversar com os pais sobre sua opinião e recomendações para o tratamento. Infelizmente, alguns pais recebem a notícia de que seus medos não eram infundados. Outros ouvem que seu filho pode se desenvolver normalmente, mas talvez precisem de alguma ajuda especial. Mas qualquer que seja o resultado da avaliação, os pais devem buscar um equilíbrio em suas reações. Excesso de preocupação não ajuda ninguém, e tentar se isolar da dor escolhendo não se envolver é tão inapropriado quanto.
Avaliando a deficiência
Todas as crianças podem aprender e se desenvolver. Mas crianças não aprendem e se desenvolvem da mesma maneira ou na mesma velocidade. Há momentos em que os pais percebem a existência de um padrão geral de lentidão nas respostas da criança ao mundo ao redor. Os pais podem perceber que o crescimento e as realizações físicas gerais da criança parecem estar muito atrás das de outras crianças.
Algumas crianças não parecem desenvolver respostas sensoriais normais. Crianças cegas, por exemplo, podem não conseguir focar ou seguir objetos com seus olhos. Uma criança surda pode não reagir a sons ou pode não conseguir falar ou fazer sons anteriores à fala, ou ela pode murmurar quando está mais velha e com menos freqüência do que outras crianças com audição normal.
Quando os pais percebem um padrão constante de atrasos, pode ser uma boa idéia deixar que um profissional avalie a criança. Parte dessa avaliação consiste na tentativa de determinar possíveis causas para o problema.
E são várias as causas possíveis para problemas de desenvolvimento. Nos primeiros estágios de desenvolvimento do feto, por exemplo, uma modificação espontânea nos cromossomos ou em genes específicos pode levar à síndrome de Down, uma condição que faz com que as crianças afetadas se desenvolvam mais devagar do que crianças normais. O nascimento prematuro também pode levar a dificuldades de desenvolvimento algumas vezes. Certas infecções que afetam a mãe podem atingir o feto no início do seu desenvolvimento e levar ao retardamento e outras anomalias. Outra possibilidade são traumas sofridos durante o nascimento ou um pouco antes ou depois que podem afetar a criança de modo adverso e levar a problemas como a paralisia cerebral. Certas doenças infantis, como a encefalite e a meningite, também podem deixar a criança com necessidades especiais físicas e mentais.
Mas nem sempre é possível determinar a causa de uma deficiência, pois alguns desses problemas são difíceis de se diagnosticar. Um QI (quociente de inteligência) abaixo de 69 indica que uma criança pode ter problema mental (considera-se que a média seja de 90 a 109). Mas o diagnóstico de uma deficiência não deve recair somente sobre um teste de QI. O comportamento adaptativo de uma criança (sua habilidade de responder a estímulos, aprender e se desenvolver) também deve ser medido. No entanto, não há testes com total eficácia para nos dizer com que rapidez a deficiência irá se desenvolver, ou o quanto a criança será capaz de se desenvolver.
Problemas de desenvolvimento comuns são o atraso na fala e/ou perda de audição, que costumam estar relacionados. Na próxima seção, vamos falar sobre como identificar os sintomas, fazer testes e aplicar tratamentos para os problemas da fala e surdez.
Estimulando o desenvolvimento de uma criança com necessidades especiais
Não há duas crianças com necessidades especiais iguais, nem as que têm necessidades especiais semelhantes. Nesta seção, vamos explorar as necessidades especiais variadas e saber como estimular uma criança com necessidades especiai e ajudá-la em no processo de seu desenvolvimento.
O papel dos pais
Dar amor e apoio - as criança com necessidades especiais precisam de amor e apoio de seus pais, assim como qualquer criança. Algumas vezes, os pais ficam tão absorvidos pela necessidade de estimular seu filho e compensar sua deficiência que acabam esquecendo que a tarefa mais importante é amá-lo e gostar dele como ser humano. Quando uma criança vê que seus pais gostam de estar com ela, ela aumenta o valor que dá a si própria. Esse sentimento crescente de valor é uma medida importante do sucesso dos pais em criar uma criança com necessidade especial.
Estimule a independência - se você tem uma criança com necessidades especiais, seus objetivos são estimular a independência e ajudar seu filho a desenvolver um sentimento de valor e realização pessoal. Com terapia e jogos, você ajuda o seu filho a lidar com seu problema e realizar seu potencial completo. A quantidade de independência de seu filho vai depender, bastante, não apenas de qual necessidade especial ele possui, mas como você o deixa realizar sozinho cada estágio.
Todas as crianças passam por momentos em que parecem parar de melhorar ou quando podem até regredir um pouco. Esse pode ser um momento especialmente difícil para os pais, pois têm que aprender a avaliar o progresso de seu filho.
Concentre-se em objetivos a curto prazo - quando seu filho atingir um platô (estagnar seu desenvolvimento), olhe para trás e se concentre no quanto ele já progrediu. Este também pode ser um bom momento para esquecer objetivos a longo prazo e se concentrar nos objetivos a curto prazo: alimentar-se com as mãos, vestir-se, repetir a primeira palavra ou frase inteligível ou finalmente ir ao banheiro sozinho. Quando os pais concentram suas energias em um único objetivo a curto prazo, uma criança com necessidade especial pode começar a progredir novamente. Ao parar de observar como a criança lida com esses desafios, como se adapta a novas e maiores necessidades, os pais podem se ajudar a desenvolver expectativas realistas para seus filhos.
As crianças progridem mais quando os pais agem como seus advogados, escolhendo os métodos educacionais mais apropriados, definindo objetivos razoáveis e fornecendo um ambiente caloroso e protetor. Os pais deveriam enxergar a si próprios como parceiros dos profissionais na hora de planejar os cuidados de seus filhos com necessidades espaciais.
Estimulando o potencial de desenvolvimento
A partir do momento em que nascem, as crianças começam a aprender sobre o mundo ao seu redor. Elas aprendem através de seus movimentos e dos cinco sentidos. Quando um ou mais desses sentidos são danificados, a maneira como a criança vê o mundo é alterada e sua habilidade de aprender se altera. Mas com os avanços na medicina, tecnologia e nossa compreensão sobre como os bebês crescem e aprendem, podemos esperar desenvolvimento mental e físico muito maior de crianças com com necessidades especiais do que imaginávamos há uma década. O tamanho desse desenvolvimento depende da extensão da sua limitação, quão breve ela foi diagnosticada corretamente e o quão rapidamente a criança é colocada em um ambiente de estímulos apropriados. Crianças com limitações mentais, por exemplo, precisam de estímulos freqüentes e consistentes devido às suas dificuldades de concentração e memória. Elas também podem ter dificuldades de percepção que tornam difícil compreender o que está acontecendo ao redor e o motivo dessas coisas.
Concentre-se no sentido debilitado - em muitos casos, as habilidades da criança podem ser melhoradas ao estimular o sentido deficiente. Crianças com distrofia muscular, síndrome de Down e paralisia cerebral costumam se beneficiar de um programa de fisioterapia que exercite seus músculos. Exercitar as pernas e pés da criança com casos graves de espinha bífida os preparam para andar com aparelhos e muletas. Já as crianças surdas podem aprender a usar sua audição residual com a ajuda de equipamentos auditivos e treinamento auditivo que aumenta e expande sua habilidade de ouvir. As crianças cegas podem afiar seus outros sentidos para ajudar a compensar sua falta de visão, enquanto aprendem sobre o mundo. E, por último, as crianças com síndrome de Down e paralisia cerebral também podem se beneficiar de terapias visuais, auditivas e ocupacionais.
Trabalhe com um fisioterapeuta - (ou terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, psicólogo) programas de estímulo preparados para crianças desde o nascimento até os três anos demonstraram que mesmo crianças com necessidades especiais graves podem aprender, crescer e participar do mundo que as cerca. Os pais podem guiar muitos dos exercícios desses programas sozinhos, mas quase sempre se beneficiam da supervisão de um terapeuta especializado. O seu posto de saúde, escola pública ou secretaria da saúde locais podem ter um programa de estímulo infantil adequado ou podem lhe recomendar um terapeuta especializado que pode visitar sua casa regularmente para ajudar seu filho e ensinar exercícios e jogos adequados para você. Hospitais universitários e organizações privadas que auxiliam crianças com necessidades especiais também são boas fontes de informação.
Use brincadeiras para explorar - brincadeiras são uma importante forma de aprendizado para todas as crianças. As crianças com necessidades especiais que não podem se movimentar para explorar sozinhas ainda têm a possibilidade de aprender sobre os arredores ao viajar com a família. Dentro de casa, ela pode ser carregada ou guiada de um cômodo a outro para tocar, sentir, ver, cheirar ou ouvir vários objetos. Crianças cegas podem usar suas mãos, rostos, pés e outras partes de seus corpos para explorar e aprender. E as surdas precisam de estímulos de linguagem constantes e, como todas as crianças, precisam ouvir explicações sobre o que está acontecendo ao seu redor. Figuras em livros e revistas são outra forma de expor essas crianças a lugares, pessoas, animais e formas de vida fora de seu círculo comum.
Brinquedos dão outro meio de compreender nossos corpos e o mundo. Crianças com necessidades especiais podem ter problemas para usar brinquedos convencionais, mas os pais podem adaptá-los às necessidades deles ou criar brinquedos apropriados. Muitas comunidades possuem brinquedotecas que funcionam como recurso para fornecer brinquedos projetados ou selecionados especialmente para crianças com necessidades especiais.
No entanto, não importa o quanto um pai ou uma mãe tente dar a seu filho, sempre há limites para o que eles podem conseguir sozinhos.
ler mais nesse link:http://saude.hsw.uol.com.br/necessidades-especiais-infantis1.htm
O papel dos pais
Dar amor e apoio - as criança com necessidades especiais precisam de amor e apoio de seus pais, assim como qualquer criança. Algumas vezes, os pais ficam tão absorvidos pela necessidade de estimular seu filho e compensar sua deficiência que acabam esquecendo que a tarefa mais importante é amá-lo e gostar dele como ser humano. Quando uma criança vê que seus pais gostam de estar com ela, ela aumenta o valor que dá a si própria. Esse sentimento crescente de valor é uma medida importante do sucesso dos pais em criar uma criança com necessidade especial.
Estimule a independência - se você tem uma criança com necessidades especiais, seus objetivos são estimular a independência e ajudar seu filho a desenvolver um sentimento de valor e realização pessoal. Com terapia e jogos, você ajuda o seu filho a lidar com seu problema e realizar seu potencial completo. A quantidade de independência de seu filho vai depender, bastante, não apenas de qual necessidade especial ele possui, mas como você o deixa realizar sozinho cada estágio.
Todas as crianças passam por momentos em que parecem parar de melhorar ou quando podem até regredir um pouco. Esse pode ser um momento especialmente difícil para os pais, pois têm que aprender a avaliar o progresso de seu filho.
Concentre-se em objetivos a curto prazo - quando seu filho atingir um platô (estagnar seu desenvolvimento), olhe para trás e se concentre no quanto ele já progrediu. Este também pode ser um bom momento para esquecer objetivos a longo prazo e se concentrar nos objetivos a curto prazo: alimentar-se com as mãos, vestir-se, repetir a primeira palavra ou frase inteligível ou finalmente ir ao banheiro sozinho. Quando os pais concentram suas energias em um único objetivo a curto prazo, uma criança com necessidade especial pode começar a progredir novamente. Ao parar de observar como a criança lida com esses desafios, como se adapta a novas e maiores necessidades, os pais podem se ajudar a desenvolver expectativas realistas para seus filhos.
As crianças progridem mais quando os pais agem como seus advogados, escolhendo os métodos educacionais mais apropriados, definindo objetivos razoáveis e fornecendo um ambiente caloroso e protetor. Os pais deveriam enxergar a si próprios como parceiros dos profissionais na hora de planejar os cuidados de seus filhos com necessidades espaciais.
Estimulando o potencial de desenvolvimento
A partir do momento em que nascem, as crianças começam a aprender sobre o mundo ao seu redor. Elas aprendem através de seus movimentos e dos cinco sentidos. Quando um ou mais desses sentidos são danificados, a maneira como a criança vê o mundo é alterada e sua habilidade de aprender se altera. Mas com os avanços na medicina, tecnologia e nossa compreensão sobre como os bebês crescem e aprendem, podemos esperar desenvolvimento mental e físico muito maior de crianças com com necessidades especiais do que imaginávamos há uma década. O tamanho desse desenvolvimento depende da extensão da sua limitação, quão breve ela foi diagnosticada corretamente e o quão rapidamente a criança é colocada em um ambiente de estímulos apropriados. Crianças com limitações mentais, por exemplo, precisam de estímulos freqüentes e consistentes devido às suas dificuldades de concentração e memória. Elas também podem ter dificuldades de percepção que tornam difícil compreender o que está acontecendo ao redor e o motivo dessas coisas.
Concentre-se no sentido debilitado - em muitos casos, as habilidades da criança podem ser melhoradas ao estimular o sentido deficiente. Crianças com distrofia muscular, síndrome de Down e paralisia cerebral costumam se beneficiar de um programa de fisioterapia que exercite seus músculos. Exercitar as pernas e pés da criança com casos graves de espinha bífida os preparam para andar com aparelhos e muletas. Já as crianças surdas podem aprender a usar sua audição residual com a ajuda de equipamentos auditivos e treinamento auditivo que aumenta e expande sua habilidade de ouvir. As crianças cegas podem afiar seus outros sentidos para ajudar a compensar sua falta de visão, enquanto aprendem sobre o mundo. E, por último, as crianças com síndrome de Down e paralisia cerebral também podem se beneficiar de terapias visuais, auditivas e ocupacionais.
Trabalhe com um fisioterapeuta - (ou terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, psicólogo) programas de estímulo preparados para crianças desde o nascimento até os três anos demonstraram que mesmo crianças com necessidades especiais graves podem aprender, crescer e participar do mundo que as cerca. Os pais podem guiar muitos dos exercícios desses programas sozinhos, mas quase sempre se beneficiam da supervisão de um terapeuta especializado. O seu posto de saúde, escola pública ou secretaria da saúde locais podem ter um programa de estímulo infantil adequado ou podem lhe recomendar um terapeuta especializado que pode visitar sua casa regularmente para ajudar seu filho e ensinar exercícios e jogos adequados para você. Hospitais universitários e organizações privadas que auxiliam crianças com necessidades especiais também são boas fontes de informação.
Use brincadeiras para explorar - brincadeiras são uma importante forma de aprendizado para todas as crianças. As crianças com necessidades especiais que não podem se movimentar para explorar sozinhas ainda têm a possibilidade de aprender sobre os arredores ao viajar com a família. Dentro de casa, ela pode ser carregada ou guiada de um cômodo a outro para tocar, sentir, ver, cheirar ou ouvir vários objetos. Crianças cegas podem usar suas mãos, rostos, pés e outras partes de seus corpos para explorar e aprender. E as surdas precisam de estímulos de linguagem constantes e, como todas as crianças, precisam ouvir explicações sobre o que está acontecendo ao seu redor. Figuras em livros e revistas são outra forma de expor essas crianças a lugares, pessoas, animais e formas de vida fora de seu círculo comum.
Brinquedos dão outro meio de compreender nossos corpos e o mundo. Crianças com necessidades especiais podem ter problemas para usar brinquedos convencionais, mas os pais podem adaptá-los às necessidades deles ou criar brinquedos apropriados. Muitas comunidades possuem brinquedotecas que funcionam como recurso para fornecer brinquedos projetados ou selecionados especialmente para crianças com necessidades especiais.
No entanto, não importa o quanto um pai ou uma mãe tente dar a seu filho, sempre há limites para o que eles podem conseguir sozinhos.
ler mais nesse link:http://saude.hsw.uol.com.br/necessidades-especiais-infantis1.htm
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